Filme: Three Little Pigs, 1957, Looney Tunes Series
Diretor: Isadore Freleng
Animadores: Gerry Chiniquy; Bob Matz
Diretor: Isadore Freleng
Animadores: Gerry Chiniquy; Bob Matz
Resenha:
O curta genial dirigido por Friz Freleng é uma paráfrase do famoso conto, Os Três Porquinhos. A história começa contando o percurso de três porcos músicos que possuem uma talentosa banda de jazz. Eles começam fazendo shows em uma casa de palha. Tudo parecia correr bem quando um lobo cornetista se intromete no show e tenta participar da banda. Os três porquinhos aceitam sua presença, mas logo desistem de sua participação, pois o estilo do lobo não se enquadra ao da banda. Assim eles expulsam-no do local. O lobo fica furioso e toca a corneta tão forte que a ele consegue destruir a casa de show, onde os porquinhos se apresentavam. A partir daí, o lobo continua sua tentativa de fazer parte da banda de jazz dos porquinhos, chegando até a destruir outra casa de madeira, em que aconteciam os shows. Mas ele falha, pois os porquinhos conseguem uma casa de tijolos e por isso impedem que o lobo derrube-a com seu sopro na corneta. Após um final inesperado, o lobo atinge seu objetivo.
Sobre o diretor:
O diretor dessa incrível animação não é ninguém menos que Isadore Freleng, ou Friz Freleng (como é mais conhecido). É mais conhecido pela sua participação nos estúdios da Warner Bros nas séries: Looney Tunes e Merrie Melodies. Foi o diretor que dirigiu mais animações na empresa, assim como o que ganhou mais prêmio (4 oscar’s de melhor curta) pela empresa. Depois da Warner, Freleng trabalhou em outros estúdios, como o que ajudara a fundar DePatie-Freleng Enterprises, onde foi responsável para a produção de uma série de sucesso chamada: A Pantera Cor de Rosa.
Análise:
Para mim, é de longe o melhor curta que já assisti. Talvez seja por causa da minha paixão pela música ou talvez por ser fã trabalho do Freleng. Mas, existem pontos que são inquestionáveis no trabalho desse curta. O timing da animação é perfeito. A animação dos personagens são minuciosamente trabalhados para se encaixar com o ritmo da música, como os clássicos movimentos repetitivos de toda animação, os porquinhos tocando os instrumentos, as várias quedas do lobo e suas tentativas de entrar na banda. Além disso, a trilha que Shorty Rogers compôs para o filme é de uma tamanha falta de educação. Um jazz da mais alta qualidade com todos os efeitos sonoros que a animação precisou, da corneta desafinada até o bumbo furado.
Enfim o trabalho do som é genial.
O que me deixa mais intrigado é que além do som o visual do curta é muito massa.
Ele foi criado em 1957, ou seja, o jazz era uma música moderna de altíssima popularidade. Então a imagem é trabalhada exatamente nesse ponto, a arte moderna. O cenário, os instrumentos e os personagens possuem um trabalho todo em formas geométricas claramente definidas. Se usa muito retas, quadrados, formas pontiagudas. E isso acaba por marcar todo um estilo visual tanto da época como do diretor.
Curiosidades:
Bom, para finalizar, se você assistiu o curta, deve ter se perguntado quem é a pessoa que o porquinho pianista cita ao meio do filme na frase: "I wish my brother George were here". Então, eu pesquisei e descobri que é uma referência a um músico que se apresentava na televisão conhecido como Liberace's Brother George. Como curiosidade, o Pernalonga já fez essa mesma citação e um desenho, quando ele vai começar a executar uma peça no piano!
Espero que tenham gostado!
ou archie !
ResponderExcluirespero mais posts nesse blog , GOSTEI MUITO !!!
otimo review ,a paixão que você usa pra avaliar a animação me surpreendeu !
Bom trabalho archie !
Rapaz, acabei de assistir AGORA essa animação no Cartoon Network, e realmente: Genial!
ResponderExcluirCara, impressionante como as animações antigas tinham, com tanta facilidade, essa veia artística!
Ah, e parabéns pela resenha!